terça-feira, 29 de dezembro de 2009

SEPARAÇÃO DA ALMA E DO CORPO




Capítulo III

II - Separação da Alma e do Corpo

154. A separação da alma e do corpo é dolorosa?

— Não; o corpo, freqüentemente, sofre mais durante a vida que no momento da morte; neste, a alma nada sente. Os sofrimentos que às vezes se provam no momento da morte são um prazer para o Espírito, que vê chegar o fim do seu exílio.

Na morte natural, que se verifica pelo esgotamento da vitalidade orgânica, em conseqüência de idade, o homem deixa a vida sem perceber: é uma lâmpada que se apaga por falta de energia.

155. Como se opera a separação da alma e do corpo?

— Os liames que a retinham, sendo rompidos, ela se desprende.

155-a. A separação se verifica instantaneamente, numa transição brusca? Há uma linha divisória bem marcada entre a vida e a morte?

— Não; a alma se desprende gradualmente e não escapa como um pássaro cativo subitamente libertado. Os dois estados se tocam e se confundem, de maneira que o Espírito se desprende pouco a pouco dos seus liames; estes se soltam e não se rompem.

Durante a vida, o Espírito está ligado ao corpo pelo seu envoltório material ou perispírito; a morte é apenas a destruição do corpo, e não desse envoltório, que se separa do corpo, quando cessa a vida orgânica. A observação prova que no instante da morte o desprendimento do Espírito não se completa subitamente; ele se opera gradualmente, com lentidão variável, segundo os indivíduos. Para uns é bastante rápido, e pode dizer-se que o momento da morte é também o da libertação, que se verifica logo após. Noutros, porém, sobretudo naqueles cuja vida foi toda material e sensual, o desprendimento é muito mais demorado, e dura às vezes alguns dias, semanas e até mesmo meses ou anos, o que implica a existência no corpo de nenhuma vitalidade, nem a possibilidade de retorno à vida, mas a simples persistência de uma afinidade entre o corpo e o Espírito, afinidade que está sempre na razão da preponderância que, durante a vida, o Espírito deu à matéria. É lógico admitir que quanto mais o Espírito estiver identificado com a matéria, mais sofrerá para separar-se dela. Por outro lado, a atividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos, operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida corpórea, e quando a morte chega, é quase instantânea. Este é o resultado dos estudos efetuados sobre os indivíduos observados no momento da morte. Essas observações provam ainda que a afinidade que persiste, em alguns indivíduos, entre a alma e o corpo, é às vezes muito penosa, porque o Espírito pode experimentar o horror da decomposição. Este caso é excepcional e peculiar a certos gêneros de morte, verificando-se em alguns suicídios.

156. A separação definitiva entre a alma e o corpo pode verificar-se antes da cessação completa da vida orgânica?

— Na agonia, às vezes, a alma já deixou o corpo, que nada mais tem do que a vida orgânica. O homem não tem mais consciência de si mesmo, e não obstante ainda lhe resta um sopro de vida. O corpo é uma máquina que o coração põe em movimento. Ele se mantém enquanto o coração lhe fizer circular o sangue pelas veias e para isso não necessita da alma.

157. No momento da morte, a alma tem às vezes uma aspiração ou êxtase, que lhe faz entrever o mundo para o qual regressa?

— A alma sente, muitas vezes que se quebram os liames que a prendem ao corpo, e então emprega todos os seus esforços para os romper de uma vez. Já parcialmente separada da matéria, vê o futuro desenrolar-se ante ela e goza por antecipação do estado de Espírito.

158. O exemplo da larva, que primeiro se arrasta pela terra, depois se fecha na crisálida, numa morte aparente, para renascer numa existência brilhante, pode dar-nos uma idéia da vida terrena, seguida do túmulo e por fim de uma nova existência?

— Uma pálida idéia. A imagem é boa, mas é necessário não tomá-la ao pé da letra, como sempre o fazeis.

159. Que sensação experimenta a alma, no momento em que se reconhece no mundo dos Espíritos?

— Depende. Se fizeste o mal com o desejo de fazê-lo, estarás, no primeiro momento, envergonhado de o haver feito. Para o justo, é muito diferente: ele se sente aliviado de um grande peso porque não receia nenhum olhar perquiridor.

160. O Espírito encontra imediatamente aqueles que conheceu na Terra e que morreram antes dele?

— Sim, segundo a afeição que tenham mantido reciprocamente. Quase sempre eles o vêm receber na sua volta ao mundo dos Espíritos e o ajudam a se libertar das faixas da matéria. Vê também a muitos que havia perdido de vista durante a passagem pela Terra; vê os que estão na erraticidade, bem como os que se encontram encarnados, que vai visitar.

161. Na morte violenta ou acidental, quando os órgãos ainda não se debilitaram pela idade ou pelas doenças, a separação da alma e a cessação da vida se verificam simultaneamente?

— Geralmente é assim; mas, em todos os casos, o instante que os separa é muito curto.

162. Após a decapitação, por exemplo, o homem conserva por alguns instantes a consciência de si mesmo?

— Freqüentemente ele a conserva por alguns minutos, até que a vida orgânica se extinga de uma vez. Mas muitas vezes a preocupação da morte lhe faz perder a consciência antes do instante do suplício.

Não se trata, aqui, senão da consciência que o supliciado pode ter de si mesmo como homem, por meio do corpo, e não como Espírito. Se não perdeu essa consciência antes do suplício, ele pode conservá-la por alguns instantes, mas de duração muito curta, e a perde necessariamente com a vida orgânica do cérebro. Isso não quer dizer que o perispírito esteja inteiramente desligado do corpo, mas pelo contrário, pois em todos os casos de morte violenta, quando esta não resulta da extinção gradual das forças vitais, os liames que unem o corpo ao perispírito são mais tenazes, e o desprendimento completo é mais lento.


ETERNIDADE QUE LIBERTA


Eternidade que liberta

Por: Bruno J. Gimenes - Mensagem recebida espiritualmente.

Astrol, um Ser de Amor!

Surgiu Astrol!

Cancelando minhas ondas mentais frenéticas voltadas para assuntos banais e materiais, surgiu Astrol, esse Ser de Amor!

Seu magnetismo limpou a sala da energia das minhas confusões mentais. Foi quando suas emanações me fizeram parar tudo, como se o relógio do mundo estivesse também parado, e nesse tempo do não tempo ele expôs:

"Esse tempo! Que grande armadilha! Quanta confusão, quanto medo, quantos erros por causa do tempo terrestre.

As almas... Essas fluem livres pelo fluido astral, sem hora para sair, sem tempo, sem limites.

E nós não sabemos contar o tempo... Não olhamos o calendário, não nos assustamos com a eternidade, porque ela é nossa amiga. Amiga dos espíritos impuros, amiga dos puros. Está contribuindo para os conscientes ou inconscientes.

É uma pena que a eternidade não exista na mente humana, se assim fosse, o stress seria dizimado com facilidade. Essa falta de compreensão sobre a eternidade aprisiona os homens ao relógio, ao calendário, a idade material, as rugas e marcas de expressão do veículo perecível.

Sentir a força da eternidade é despertar a esperança do fundo dos nossos corações. É saber-se ilimitado porque sempre há o que melhorar, sempre há como começar de novo, sempre há uma próxima vez, um renascer.

A eternidade da natureza universal é o que não nos deixa morrer. É ela que não nos deixa perder para a morte do corpo físico, seja nosso ou de qualquer um, seja homem ou animal.

Essa obra prima da vida chamada eternidade tem a capacidade de remodelar a consciência humana. Agora, é preciso querer. É necessário ser candidato a ativação dessa consciência que remove tantas limitações humanas.

Nunca se esqueçam: todas as mágoas serão curadas. Todos os pólos serão ajustados. Todas as pontas se encontrarão. Todo insolúvel se dissolverá. Tudo graças ao tempo da Eternidade, que é o tempo do imortal, do infinito evolutivo, que nos lapida, nos ilumina e nos liberta. Viva com a consciência do eterno, liberte-se"!


Verdade, retidão e entrega espiritual, essa é sua marca!

Astrol, um Ser de Amor!


Mensagem recebida espiritualmente