sábado, 25 de julho de 2009

ABORTO





Aborto

"Pergunta 357 - Quais são, para o Espírito, as conseqüências do aborto?

─ Uma existência nula a recomeçar.

Pergunta 358 - O aborto provocado é um crime, qualquer que seja a época da concepção?

─ Há sempre crime quando se transgride a lei de Deus. A mãe, ou qualquer pessoa, cometerá sempre crime ao tirar a vida à criança antes do seu nascimento, porque isso é impedir a alma de passar pelas provas de que o corpo devia ser o instrumento.

Pergunta 359 - No caso em que a vida da mãe estivesse em perigo pelo nascimento da criança, haveria crime em sacrificar a criança para salvar a mãe?

─ É preferível sacrificar o ser que não existe a sacrificar o que existe". (1)

Depois de tecer várias notas sobre a importância da família e do relacionamento entre os cônjuges, o Espírito Emmanuel anota:

"Habitualmente ─ nunca sempre ─ somos nós mesmos quem planifica a formação da família, antes do renascimento terrestre, com o amparo e a supervisão de instrutores beneméritos, à maneira de casa que levantamos no mundo, com o apoio de arquitetos e técnicos distintos.

Comumente chamamos a nós antigos companheiros de aventuras infelizes, programando-lhes a volta em nosso convívio, a prometer-lhes socorro e oportunidade, em que se lhes reedifique a esperança de elevação e resgate, burilamento e melhoria.

Criamos projetos, aventamos sugestões, articulamos providências e externamos votos respeitáveis, englobando-nos com eles em salutares compromissos que, se observados, redundarão em bênçãos substanciais para todo o grupo de corações a que se nos vincula a existência. Se, porém, quando instalados na Terra, anestesiamos a consciência, expulsando-os de nossa companhia, a pretexto de resguardar o próprio conforto, não lhe podemos prever as reações negativas e, então, muitos dos associados de nossos erros de outras épocas, ontem convertidos, no Plano Espiritual, em amigos potenciais, à custa das nossas promessas de compreensão e de auxílio, fazem-se hoje ─ e isso ocorre em todas as comunidades da Terra ─ inimigos recalcados que se nos entranham à vida íntima com tal expressão de desencanto e azedume que, a rigor, nos infundem mais sofrimento e aflição que se estivessem conosco em plena experiência física, na condição de filhos-problemas, impondo-nos trabalho e inquietação.

Admitimos seja suficiente breve meditação, em torno do aborto delituoso, para reconhecermos nele um dos grandes fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões catalogáveis na patologia da mente, ocupando vastos departamentos de hospitais e prisões". (2)

"A mulher que assassina o filho indefeso na intimidade de si mesma, sob a alegação de que é dona de seu corpo, usa um sofisma materialista. Nosso corpo é um empréstimo de Deus para a jornada humana. Muito mais que direitos temos deveres vinculados ao seu uso. O primeiro é preservá-lo, utilizando-o disciplinadamente, com consciência de suas necessidades. O segundo é o de respeitar a vida gerada dentro dele, em obediência aos desígnios divinos, porquanto ao Criador compete decidir sobre os destinos da criatura". (3)



Cópia de trechos dos livros:
(1) O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.
(2) Vida e Sexo, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de F. C. Xavier.
(3) Quem Tem Medo da Morte?, de Richard Simonetti.

(Org. por Sérgio Biagi Gregório

A ALMA APÓS A MORTE


A Alma Após a Morte

149. Que sucede à alma no instante da morte?

- Volta a ser Espírito, isto é, volve ao mundo dos Espíritos, donde se apartara momentaneamente.


150. A alma, após a morte, conserva a sua individualidade?


- Sim; jamais a perde. Que seria ela, se não a conservasse?



a) - Como comprova a alma a sua individualidade, uma vez que não tem mais corpo material

- Continua a ter um fluido que lhe é próprio, haurido na atmosfera do seu planeta, e que guarda a aparência de sua última encarnação: seu perispírito.

b) - A alma nada leva consigo deste mundo?



- Nada, a não ser a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor, lembrança cheia de doçura ou de amargor, conforme o uso que ela fez da vida. Quanto mais pura for, melhor compreenderá a futilidade do que deixa na Terra.


151. Que pensar da opinião dos que dizem que após a morte a alma retorna ao todo universal?


- O conjunto dos Espíritos não forma um todo? Não constitui um mundo completo? Quando estás numa assembléia, és parte integrante dela; mas, não obstante, conservas sempre a tua individualidade.


152. Que prova podemos ter da individualidade da alma depois da morte?


- Não tendes essa prova nas comunicações que recebeis? Se não fôsseis cegos, veríeis; se não fôsseis surdos, ouviríeis; pois que muito amiúde uma voz vos fala, reveladora da existência de um ser que está fora de vós.



Os que pensam que, pela morte, a alma reingressa no todo universal estão em erro, se supõem que, semelhante à gota d’água que cai no Oceano, ela perde ali a sua individualidade. Estão certos, se por todo universal entendem o conjunto dos seres incorpóreos, conjunto de que cada alma ou Espírito é um elemento.


Se as almas se confundissem num amálgama só teriam as qualidades do conjunto, nada as distinguiria uma das outras. Careceriam de inteligência e de qualidades pessoais quando, ao contrário, em todas as comunicações, denotam ter consciência do seu eu e vontade própria. A diversidade infinita que apresentam, sob todos os aspectos, é a conseqüência mesma de constituírem individualidades diversas. Se, após a morte, só houvesse o que se chama o grande Todo, a absorver todas as individualidades, esse Todo seria uniforme e, então, as comunicações que se recebessem do mundo invisível seriam idênticas. Desde que, porém, lá se nos deparam seres bons e maus, sábios e ignorantes, felizes e desgraçados; que lá os há de todos os caracteres: alegres e tristes, levianos e ponderados, etc., patente se faz que eles são seres distintos.



A individualidade ainda mais evidente se torna, quando esses seres provam a sua identidade por indicações incontestáveis particularidades individuais verificáveis, referentes às suas vidas terrestres, Também não pode ser posta em dúvida, quando se fazem visíveis nas aparições. A individualidade da alma nos era ensinada em teoria, como artigo de fé. O Espiritismo a torna manifesta e, de certo modo, material.


153. Em que sentido se deve entender a vida eterna?



- A vida do Espírito é que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retoma a vida eterna.

a) Não seria mais exato chamar vida eterna à dos Espíritos puros, dos que, tendo atingido a perfeição, não estão sujeitos a sofrer mais prova alguma?

- Essa é antes a felicidade eterna. Mas isto constitui uma questão de palavras. Chamai as coisas como quiserdes, contanto que vos entendais.

Cópia de O Livro dos Espíritos, de Allan Karde

sexta-feira, 3 de julho de 2009

O QUE É O ESPIRITISMO


O QUE É O ESPIRITISMO

O Espiritismo é um conjunto de princípios e leis, revelados pelos espíritos superiores, contidos nas obras de Allan Kardec, que constituem a codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns,O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Céu e o Inferno e A Gênese. É o consolador prometido que veio no devido tempo, recordar e COMPLEMENTAR o que Jesus ensinou, trazendo assim, à humanidade as bases reais para sua espiritualização.

O QUE REVELA

Revela conceitos novos e mais profundos a respeito de DEUS, do universo, dos homens, dos espíritos e das leis que regem a vida. Revela ainda, O QUE SOMOS, DE ONDE VIEMOS, PARA ONDE VAMOS, qual a razão da dor e do sofrimento. O Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento e do comportamento humano, por isso pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social.

A PRÁTICA ESPÍRITA

Toda a prática espírita é gratuita, dentro do princípio do Evangelho:

"Dai de graça o que de graça recebeste".

O Espiritismo não impõe seus princípios.
Convida os interessados em conhecê-lo, a submeter os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.

A prática Espírita é realizada sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em Espírito e Verdade.

O Espiritismo não tem corpo sacerdotal e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, velas, procissões, sacramentos, bebidas alcoólicas ou alucinóginas, incenso, talismã, pirâmide, cristais, ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.

A mediunidade, que permite a COMUNICAÇÃO DOS ESPÍRITOS com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinatária de vida que adote.

O Espiritismo respeita todas as religiões, valoriza a todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização entre todos os homens, independentemente da sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social.

"É fundamental que se estude as obras de ALLAN KARDEC
para o correto conhecimentos da doutrina espírita".