terça-feira, 19 de maio de 2009

O ESTUDO DO REENCARNAÇÃO


Querido amigo, seja bem-vindo!Paz, luz e muita harmonia, em todos os corações!
Conhecer nosso passado!... Saber quem fomos, o que tivemos e o do que usufruimos; reconhecer os afetos, identificar seus caminhos, descortinar destinos... Quem de nós, ao tomar conhecimento de não se vive apenas uma vez, mas quantas forem necessárias ao nosso progresso, já não pensou nisso ou até desejou, ardentemente, por um momento que fosse, receber notícias das personalidades já vividas por nós um dia?No entanto narram alguns que passaram, por permissão do Mais Alto, pela experiência regressiva, que a descoberta do passado produz muito mais dor que alegrias e o erguer do véu descortina, no mais das vezes, episódios que, uma vez revelados, desejaríamos nunca houvessem sido trazidos a tona novamente...É assim que simples pessoas do povo, muitas vezes provados nas mais rudes situações, trajando panos humildes e exercitando heroicamente a paciência e a resignação, desnudam, com naturalidade, nos processos regressivos, a personalidade de reis e rainhas sem que o fato lhes traga felicidade ou conforto maior... Ao contrário, a constatação de um passado de glória e poder lhes causa a amarga certeza de que nada é possívcel reter nas mãos senão as virtudes ou os vícios, o bem ou mal que plantaram em si mesmos...Por isso, fica sempre no ar a pergunta: vale a pena vasculhar o passado, na maioria das vezes para decepcionar-se? Vale a pena saber quem fomos ou quem foram aqueles que apenas, fisicamente falando?André Luiz, na mensagem dessa semana, nos convida a meditar com menos romantismo e mais seriedade sobre o tema...
"O estudo da reencarnação não interessa unicamente ao exame do passado, às demonstrações do renascimento da alma na ascenção evolutiva; fala, mais profundamente, ao reequilíbrio de nós mesmos.Não precisamos exumar personalidades que já desapareceram na ronda inflexível do tempo, a fim de nos certificarmos quanto à realidade dos princípios reencarnacionistas.Recorramos à introspecção.Pausemos na atividade cotidiana de quando em quando para observar-nos, no âmago do ser, e constataremos a expressão multiface de nosso espírito.Aí, na solidão do plano íntimo, em análise correta e desapaixonada, surpreenderemo-nos tais quais somos e, confrontando os impulsos que nos caracterizam a índole com os conhecimentos superiores que vamos adquirindo, esbarramos, de chofre, com as individualidades que temos vivido em muitas existências.Depois de semelhante auto-auscultação, vejamos o próprio comportamento na vida exterior.Encontraremos, então, o traço dominante de nossa natureza múltipla no trato com pessoas e situações pelas reações que elas nos causam.O que mais nos assombra é o desnível de nosso senso de amor e justiça, de vez que há circunstâncias em que pleiteamos tolerância e desculpa, quando por dentro estamos plenamente convencidos de que somos respoinsáveis e puníveis por faltas graves e, há criaturas que nos merecem o máximo apreço, sem que sintamos por elas nada mais que aversão e vice-versa.Determinemos, por nós mesmos, as oportunidades que falamos disso ou daquilo, escondendo cautelosamente a opinião verdadeira que alimentamos no assunto, atendemos à nossa arte de despistar quando os nossos interesses estejam em jogo e verificaremos que a cortesia, em certas ocasiões, não passa de capa atraente que nos guarnece a astúcia, no encalço de certos fins.Não nos propomos ao comentário no intuito de arrasar-nos ou deprimir-mos. Longe disso, sugerimos o tema com o objetivo de fomentar a pesquisa clara e benéfica da reencarnação, em nós mesmos, sem necessidade de quaisquer recursos à revelações outras, ao modo de pessoa que acende um luz para conhecer os escaninhos da própria casa.Estudemos a lei dos renascimentos na vida física, dentro de nós.Não nos poupemos, diante da verdade, para que a verdade nos corrija."Não basta que o discípulo tenha um mestre digno para senhorear disciplina determinada. É necessário que ele se informe quanto às lições e se aplique a elas."

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